Último pedal do ano ou pedalando em círculos

1 de janeiro de 2009 1 Por Renato

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Igreja da Malhada

O Daniel e o Egon combinaram de me esperar no Frigorífico Juliato, ali na entrada do Caminho do Vinho. Cheguei passado alguns minutos da hora marcada e nada dos piás. Esperei até às 8:00, nada. Resolvi ir sozinho e aproveitar que na semana passada vi que havia algumas estradas que não constavam no gps. Como sou o desenvolvedor dos mapas Tracksource para São José dos Pinhais, resolvi pedalar até o ponto (poi) que havia marcado e registrar a estrada. Na verdade eram duas, mas a medida que fui pedalando acabei descobrindo outras, que logo estarão no mapa atualizado de São José.

O dia começou com uma garoa bem leve, mas com temperatura agradável. E como era véspera do fim de ano, ninguém nas estradas e ruas. Parecia que aquelas estradas eram somente para mim. Claro, de vez em quando passava um carro, mas o mais inusitado foi encontrar em trator ultrapassando outro, que puxava um cavalo!

Estrada Saltinho da Malhada

Está região é muito bonita, para variar, e tem muito sobe e desce, e estradas por onde só passam os agricultores. Vale a pena explorar o local. Segui a primeira estrada que não conhecia e ao chegar em um cruzamento resolvi primeiro seguir para a direita. Logo cheguei na igreja do Saltinho da Malhada, só que desta vez por outro caminho. Voltei pelo mesmo trajeto e logo cheguei no cruzamento, segui desta vez para a esquerda em uma ladeira alucinante, que vai dar exatamente no final a rua Antonio Greboge, na Malhada, do lado de uma mineradora.

Como era cedo, voltei pelo mesmo caminho e logo a seguir peguei uma estradinha à esquerda, que passa ao lado da mineração. Esta estrada estava no mapa e pensei em seguir até o Avencal. Mas logo depois de onde tirei a foto acima vi que havia mais uma estrada sem registro e segui por ela. E onde ela acabava? Na primeira, pela qual passei bem cedo, bem próximo do poi que havia marcado!

Desci pelo mesmo caminho e peguei outra estrada, desta vez à esquerda e acabei saindo novamente no final da rua Antonio Greboge. Nesta altura resolvi que não iria mais voltar pela colônia Murici e sim seguir pelo asfalto até a Audi-VW, em Campo Largo da Roseira. Cheguei na BR-376 e, apesar do movimento, atravessei-a facilmente.

BR-376

Segui ao lado do Paraná Golf, na expectativa de encontrar um bolinha de golfe, mas não foi desta vez. Cheguei no Parque Industrial de Curitiba, PIC, que, apesar do nome, fica em São José 😉 Mapeei mais algumas ruas e voltei, pela Cachoeira, para casa. Chegando na ponte do rio Miringuava, o tapete preto já estava estendido, reluzente e com faixas novas em folha pintadas: asfaltaram um pedaço da estrada da Cachoeira. Mas alguns meses e vamos poder andar com speed por aquelas bandas. É o progresso chegando, para azar dos que adoram uma estrada de chão.

Estrada da Cachoeira

Trajeto, estatísticas e gráficos: Murici, Malhada, Cpo. Largo Roseira, Cachoeira. Dê um zoom no mapa e descubra o porquê de andar em círculos!

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