Películas, esta praga
Que eu não gosto de películas nos vidros dos carros já está claro e evidente. Mas, normalmente, você é mais um de uma minoria. Aquela minoria que presa pela segurança, visibilidade, etc. A lei que regulamentou o uso é falha, fiscalização não há e o salve-se quem puder se instalou.
Mas eu fiquei muito contente quando li este artigo da Lígia Fascioni: Vida fumê. Olha só, um pequeno trecho do que ela escreveu:
… Vamos então analisar esse ponto: segurança de quem? Para o motorista que está atrás, a película é insegura, já que não se consegue enxergar através do carro – é como se um caminhão se postasse à sua frente. Para o motorista que está num cruzamento, saindo ou entrando de uma rua, a película também é um risco, pois ele não consegue ter certeza de que o motorista das trevas conseguiu vê-lo e ter ciência da manobra – o contato visual é totalmente perdido. O mesmo vale para pedestres que vão passar perto do carro ou atravessar a rua…
Dê uma passadinha por lá e leia o ótimo texto da Lígia. Vale a pena. Agora, se você é daqueles que adoram ver a vida nublada, então deixe pra lá!
Obrigada pelo link, Renato! Quem sabe a gente começa um movimento “Abaixo as películas!”. O mundo ficaria mais bonito, colorido e seguro!
Abraços,
Lígia 😉
Renato, parabéns por abordar a matéria. Há anos uso película(bastante leve, apenas para propiciar um pequeno conforto) em meu carro, e sempre fui terminantemente contra essa idéia de “lacrar” os vidros com o filme pelos motivos muito bem observados pela Lígia. Pena que para alguns o bom senso e a moderação não tem graça e a aplicação da lei é bastante falha, com a conivência de alguns instaladores pouco (ou nada) conscientes, que fazem propostas aos seus clientes que sequer convem comentar. Lamentavelmente mitos como o de um pretenso aumento de segurança contra assaltantes ainda estão disseminados (na verdade, alguma segurança somente contra o estilhaço de vidros temperados, em caso de quebra), e os excessos costumam fazer moda (assim como o desrespeito às leis) para muita gente que pensa que pensa apenas em si.
Abraços!
Renato… em parte concordo com vc. Mas como morador de Recife, cidade onde a luz do sol frita ovo no asfalto, não tem ar condicionado que cheque se não colocar a película. Minha mãe tem carro sem ela e o ar condicionado, coitado, não esfria nada! Quando muito solta um soprinho esquálido! E como persistem alguns males da sociedade como arrastões e assaltos em sinais, andar de vidro aberto que é de minha preferência, nem pensar! Por isto, modero esta tua opinião…tem fumês e fumês, tem cidades onde eles são inestimáveis e situações onde nem tanto. Muito das coisas do artigo da Lígia, em uma cidade como Recife, não acontecem. Mesmo com o vidro fora dos padrões aqui tem tanta luz que é sempre possivel ver quem vai no carro [de dia, claro!]. O problema é a noite!!! Pena porque ainda não inventaram um vidro TRANSITION! HAHAHAHA