Chuvaradas

30 de janeiro de 2010 5 Por Renato

Estamos terminando o mês que, talvez, mais choveu em Curitiba. E o pedal de hoje saiu sob muita desconfiança, pois no dia anterior choveu um bocado e. com o céu encoberto, nem pudemos ver o show que a lua cheia deu. Ontem foi o perigeu da lua!

Saí, junto com o Luiz, de frente ao Passeio Público lá pelas 7:00 h da manhã. Os feirantes ainda estavam preparando as suas bancas. Fomos até o parque Barigui onde encontraríamos o Rodrigo e o Mateus. Logo o Rodrigo contou que o parque estava alagado!

O Barigui alagado também é bonito!

Fomos ver, já que seguiríamos para Campo Magro pela rodovia do Cerne. E estava lindo! Pode-se ver na foto uma barrinha azul, esperança de um dia com sol e sem chuva. Bem, até este momento não choveu na região metropolitana de Curitiba, mas há relatos que nos Campos Gerais o dilúvio ainda não acabou.

Logo entramos em uma estrada que nos levou ao antigo bar do Canelinha, hoje fechado. As estradas estavam boas, porém úmidas e com muitos riachozinhos nas laterais. Seguimos para pegar a estrada da Serrinha e logo fomos avisados que a estrada não dava passagem. Talvez bicicletas passem, pensamos!

o Mateus tentado descobrir a profundidade da lama!

Passam, logo descobrimos, mas perdemos as contas de quantas barreiras haviam caído sobre a estrada, na última a estrada se foi. Esta deu um trabalhão para passarmos. Tivemos de subir pela lama, entre as árvores caídas e lentamente, passar as bicicletas. Haja lama.

Estamos pensando em levar mais algumas ferramentas nos próximos pedais: machado ou motosserra. E uma pá, para resgatar pedaleiros encalhados.

O estado da estrada.

Disse o Rodrigo, daqui em diante é só descida! Beleza, pensei. Não podia imaginar que era a descida dos barrancos sobre a estrada.

Cadê a estrada que era para estar aqui?

Passado o estrago das chuvas na serra, pensamos que lá embaixo as coisas estariam melhor. Ledo engano! Os pequenos riachos se transformaram em rios caudalosos, alagando tudo: pastos, campos de futebol, plantações, casas. A situação, no dia anterior, ou noite, deve ter sido muito preocupante. Quase chegando perto do bar do Paulo, cadê a ponte?

Aqui havia uma estrada, não esta linda cachoeira.

Demos a volta, por outra estrada próxima e desistimos de ir almoçar a famosa alcatra do Paulo. Fica para a próxima.

O Mateus, que começou a sentir dor no joelho logo no começo, vinha vindo devagar, assim decidimos ir embora para não atrasá-lo, já que deveria estar em casa por volta das 15:00 horas. Almoçamos no restaurante Pedra Chata, comida tropeira, muito boa e barata!

Seguimos em frente, após o almoço, e logo estávamos na estrada do Cerne, em direção à Curitiba. Pensa que os problemas acabaram? Em plena rodovia, as águas levaram o asfalto. E toma desvio, por sorte finalizado bem na hora em que chegamos!

Cadê a rodovia que estava aqui?

Assim foi o pedal de hoje: cheio de aventura, com muita lama, água e nem um pingo de chuva.

Quer ver a mesma história contada pelo Luiz: Cadê a Estrada?.

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