Volta do Passaúna

22 de janeiro de 2011 2 Por Renato

Em mais um pedal de férias, o Luiz e eu fizemos uma volta pela represa do Passaúna, na divisa entre os municípios de Curitiba, Campo Largo e Araucária.

O pedal começou na esquina do Shopping Müller, onde o Luiz já estava a minha espera. Saímos pedalando pela cidade e seu trânsito menos caótico, por ser mês de férias. Mas sempre tem um estressado pelo caminho. Lá para frente do terminal do Campo Comprido pedalávamos pela canaleta do ônibus, quando ouvimos uma buzina e a aceleração de um ligeirinho. Como havia passado outro ônibus, estávamos na mão correta para não atrapalhar o trânsito de ônibus, mesmo sabendo que é proibido pedalar nas canaletas. Apesar de ser mais seguro do que no trânsito, infelizmente.

O que me deixou irado foi o fato do motorista sequer reduzir a velocidade, apenas buzinou. Imediatamente levante o dedo anular para o cidadão, que não gostou nem um pouco. Agora imagine o que o cidadão fez: parou o ônibus atravessado na canaleta, para impedir a passagem ou sei lá o quê (não quis experimentar passar por ele). Imediatamente saltei para o gramado e pulei para a outra pista, afinal o ônibus é grande! O cidadão, um afro-descendente do tamanho de um guarda-roupa com as portas abertas abriu a porta do ônibus e desceu para tirar satisfação. Dei um tchauzinho para ele e continuei a pedalar, agora pela via normal. Não quero me eximir da responsabilidade de pedalar na canaleta, mas o que me deixa furioso é maneira como alguns estúpidos motorista de ônibus tratam os passageiros, pedestres e ciclistas. Estes animais não podem sair por aí dirigindo. Depois fiquei pensando no que os passageiros do ônibus ficaram pensando a respeito da situação. O motorista abandonou o ônibus por alguns instantes, trancou a canaleta e queri tirar satisfação. Bem, pelo meu lado, o cara era muito grande e nós, em dois, não teríamos como argumentar (tanto pela via da força como pela via das palavras) com o energúmeno. Fica a lição: no trânsito não reclame das cagadas dos outros, pois você não sabe com que tipo de psicopata você esta lidando.

Mais algumas descidas e estávamos na represa do Passaúna, onde na terça-feira estive com o Fabrício. Desta vez seguimos pela rua Mato Grosso e entramos em uma rua asfaltada que permite o contorno da represa. Logo acaba o asfalto e começa a estrada de chão com uma boa sucessão de subidas e descidas.

Uma entrada errada e descobrimos onde fica a fonte de água mineral Prata da Serra 😉 Voltamos e pegamos a rua correta, logo chegando bem próximo da barragem, onde conversamos com um morador local que nos pediu desculpas por deixar o portão aberto e seus cachorros na rua.

Depois da conversa com o local uma descida leva ao vertedouro, por onde escoa o excedente da represa. Paramos para uma foto e logo continuamos pedal para sair na avenida das Araucárias.

A partir daqui o pedal se tornou burocrático: asfalto e mais asfalto até a BR-376, com uma parada no parque Barigui para uma água de coco. O pessoal da garapa não apareceu 😉

Vendo o track no google earth pude notar que dá para tentar uma volta mais próxima da água, por estradinhas secundárias. Vamos ver se levanto o caminho para uma próxima tentativa.

O clima variou entre seco, garoa e chuvisco. Típico verão curitibano deste ano. Com isto o pedal foi tranquilo com uma temperatura bem agradável. Os números do pedal estão aqui: Volta do Passaúna.

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