Cicloativismo: precisamos democratizar
O Mario Amaya escreveu um belo artigo comentando a insensatez que rondam alguns cicloativistas, chamando quem tem bikes de competição ou top de linha de elitistas. Eu concordo com ele e assino em baixo. Você já foi discriminado por estar/ter uma bike que não faz parte do movimento?
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Ih… sempre que apareço em algum evento assim… MTB (de verdade) sem bagageiro ou speed (de verdade) sem faróis e pára-lamas são consideradas out.
Pois é! Por que out? Você não está ali justamente para somar?
A pior coisa em um movimento é quando ele começa a se dividir por questões particulares. Divide-se o foco, enquanto o verdadeiro problema continua inteirinho de pé.
Valeu pelo link, e eu até gostaria de copiar alguns dos comentários aqui. Vou contar uma coisa: eu conhecia muita gente do meio ciclístico nos anos 90, fiquei anos afastado, estou voltando. O pessoal agora majoritário de resistência urbana não existia (bom, eu era sem saber). Alguns parecem que querem se fechar numa tribo. Demorei quase um ano até escrever o meu texto, porque sempre achava que era besteira minha, incômodo gratuito, piração da minha cabeça, sabe? Mas agora vejo que um monte de outros passaram pelo mesmo. Encheu a paciência. Não vou cobrir os logos da minha bike com adesivos e não vou instalar uma buzina nela. Alguém achou ruim? A rua é de todos. Vamos somar e não dividir.
Concordo com você, mais uma vez. Mario, fique a vontade para copiar os comentários.
Já sim, embora exista um pequeno fundinho de verdade no fato de que muita gente sem mais o que fazer com o seu dinheiro compra bikes de $10mil (ou mais), só para dar aquela pedal de final de semana na ciclovia. Mas é chato em sem razão de ser a discriminação que rola as vezes na hora de fazer a trilha só porque a sua bike tem intens mais do que top e a dos “feras”. Isso não quer dizer nada. Em muita trilha aí eu tomo couro de gente com bike das mais simples e isso não me incomadoa nem um pouco. Não existe esta obrigatoriedade de performance proporcinal ao equipamento. Se fosse assim, metade (ou mais) dos motoristas do Brasil teriam que nadar de Uno Mille, ou fusca!