Witmarsum

Witmarsum

16 de março de 2014 2 Por Renato

Já fui muitas vezes até a Colônia Witmarsum, mas pilotando uma moto. Agora resolvi ir de bicicleta! Após muito insistir formamos um pequeno grupo disposto a visitar a confeitaria Kliewer: Arce (que voltou do pedágio), Gentil, Luiz, Lyra e eu. Saímos com algum atraso do parque Barigui e o Luiz, com problemas no olho nos encontrou no caminho.

Logo próximo ao posto Saguaru o pneu traseiro da minha bicicleta furou. Cpomo fiquei para trás resolvi tentar trocar a câmera, mas quem disse que o Maxxis Re-Fuse sai com a mão? Os pneus antigos da Bontrager permitiam a troca sem aqulaqer ferramenta, mas estes da Maxxis não tem como. Tive de passar uma mensagem pedindo ajuda. Ao contrário da BR que vai para as praias, em direção ao interior do Paraná o número de ciclistas é bem menor. Quando já estávamos com o pneu consertado encostou dois senhores de MTB.

Pneu trocado seguimos o pedal até o posto onde a turma esperava. Lá encontrei o Luiz que passou por mim sem me ver, colado que estava em um caminhão, tentando alcançar o grupo!

Pedalamos até o Jusita, famoso ponto de encontro da turma do pedal para uma abastecida nas águas, gatorade e pão de queijo. Encontrei uma marca de cerveja com o nome do amigo de pedal: o V. Klein Jr.

Witmarsum, cerveja dos Klein.

Até chegar aos pés da serra, em Itaqui, a ida para Campo Largo é um sobe e desce danado, devido aos rios Passaúna e Verde, que formam dois grandes vales.De Itaqui para a frente é só subida, curta por sinal, que leva aos 1100 metros de altitude.

Partimos em direção a Witmarsum e entramos pela BR-277, passando pelo recanto do rio dos Papagaios e pegando a linda estrada que leva à colônia. Esta estrada é uma das mais bonitas da região, com muito verde, muita curva e a quase ausência de tráfego. Vale a pena visitar.

Paramos na Confeitaria Kliewer para um lanche. Ali é mais ou menos a metade do caminho. Depois de estarmos abastecidos, continuamos a estrada para sairmos lá BR-376. O vento que estava contra até alcançarmos a BR transformou-se e um belo vento de popa até, pelo menos o pedágio, o que ajudou a pedalada um bocado.

Witmarsum

Isto já era por volta do meio-dia o calor estava intenso. Mesmo tomando muito líquido mais uma vez eu me desidratei. Daí começa um período com dor de cabeça e enjôo que só foi passar depois de tomar mais um gatorade e matar um gel, gentilmente oferecido pelo Gentil 🙂 Definitivamente, eu não consigo pedalar com a temperatura elevada, ou então levo um Camebak de 5 litros. Mais um penu furado, desta vez do Gentil fez com que perdêssemos mais um tempo.

Após o pedágio de São Luis do Purunã começa a serra. Ali é um pouco complicado, dado a sujeira do acostamento, as costelas de vacas que a concessionária plantou ali e o intenso movimento de caminhões. Por sorte um engarrafamento monstro nos permitiu passar por ali na boa. Logo chegamos a entrada de Itaqui, onde seguimos pelo asfalto novo, da duplicação da BR que vai desviar o trânsito de Campo Largo.

Logo o parque Barigui estava a vista. O Luiz se despediu e partiu pedalando e eu não resisti a oferta de carona até próximo da casa do Lyra.

Bom pedal, sem maiores incidentes, só calor forte. Acho que dá para fazer um por mês!

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