Histórias de capacete I

25 de fevereiro de 2008 3 Por Renato

O Zaka aceitou o desafio e mandou a história dele. A seguir a breve história de um capacete que durou apenas uma semana!

Opa, beleza?

Por acaso eu tenho uma historinha de um capacete.

Em janeiro de 2007, passei 20 dias de férias nas praias catarinenses. No mesmo dia do retorno, uma sexta feira, vi na loja que eu freqüento um capacete Giro Animas, preto fosco. Não sei o motivo, mas sempre desejei possuir um Giro.

Foi paixão à primeira vista. Nem pensei nos 400 e tantos reais. Já saí da loja pedalando com ele e deixei lá o meu velho Prowell com cheiro de jaula.

Devo ter usado ele umas duas vezes. No dia que comprei e em mais um pedal noturno durante a semana.

No sábado seguinte, saí para fazer um pedal solitário. Resolvi fazer um caminho conhecido como “Rampa Sul”, que é a descida de uma rampa de salto de paraglider. É um belo desnível, saímos de 850 metros e acabamos em 30 metros. Tudo isso em 6 ou 7Km.

Eu estava descendo relativamente devagar, uns 30Km/h mais ou menos. Quando passei no meio de algumas casas, do lado direito da estrada saiu um cachorrão (filhotão, meio bobo). Ele estava num barranco, num nível mais alto do que a estrada. Só que veio muito rápido, não conseguiu parar e escorregou para a estrada, bem na minha trajetória.

Tive que pensar rápido: passar por cima do cachorro ou tentar desviar. Escolhi a segunda opção.

Só que ao fazer isso, acabei na valeta da esquerda da estrada. Meu bar-end enroscou numas folhagens que tinha no local e deu aquele puxão no guidão.

Decolei por cima da bike, ainda clipado e ela veio rolando comigo.

Dei algumas voltas no chão, batendo principalmente com a parte direita do corpo no chão. Quando estava para parar, senti uma pancada acima da orelha direita. Havia encontrado uma pedra, daquelas fincadas no chão.

Na hora o meu pensamento foi: PQP!!! Risquei o meu capacete novo!!!!

Capacete quebrado

Na hora que parei, sentei e imediatamente tirei o capacete pra ver o risco. Para minha surpresa, ele havia esfarelado, vários pedaços estavam quebrados. Só não se desmanchou todo porque a parte externa, que é feita de plástico, não quebrou e sustentou a parte interna (feita de uma espécie de isopor).

Capacete quebrado

Como não havia me machucado (muito), recoloquei o ex-capacete e voltei para casa. Na segunda-feira fui imediatamente na loja comprar outro (dessa vez vermelho e prata), e deixei o meu quebradão em exposição por alguns dias. Hoje ele está como um troféu na minha prateleira.

Alguns meses depois vendi o segundo Giro e comprei um Bell Sweep. Assim, posso dizer com toda a convicção, que fui o sujeito que mais gastou dinheiro em capacetes aqui na cidade no ano de 2007.

E você tem alguma história de capacete para contar?

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