Mandirituba
Hoje, sexta-feira santa, fui pedalar sozinho. Havia um convite para um pedal até o litoral, com o Mildo e o Rafael, mas temia pelo meu joelho, que voltou a me incomodar um bocado. Isto por que estou tratando com remédios e fisioterapia!
Aproveitando que vai sair um pedal daqui, de São José até a Lapa, tracei um provável caminho no Bikely e resolvi chegar até Mandirituba, passando por estradas não mapeadas para o Tracksource.
E valeu a pena! O dia, uma bela manhã de outono, não tinha um fiapo de nuvem e a temperatura era agradável, por volta dos 17 °C. Saí de São José pela Cachoeira e logo entrei em Fazenda Rio Grande, pela parte mais rural desta cidade. E tem alguma estrada a explorar.

Plantação de batatas.
Não passava uma alma viva por aquelas estradas, e um pedal solitário como este, dá para esquecer da vida, enquanto a quilometragem vai passando. A minha meta era chegar a Mandirituba para apanhar alguns POIS’s e alguns nomes de ruas, para manter o mapa de lá atualizado.

Logo será tempo de pinhão!
A trilha, baseada no Google Earth, acaba se revelando cheia de surpresas, uma vez que vista de cima não dá para adivinhar que tipo de terreno vamos encontrar, sem contar a desatualização das fotos do GE. E não é que aparecem estradinhas muito boas para pedalar? Caminhos de plantações, estradas estreiras, muito verde e vistas alucinantes.

Serra do mar, próximo a Tijucas.
Mas como nem tudo são maravilhas, olha só o que achei em uma das estradinhas: pneus velhos abandonados. O que é o cúmulo da safadeza. Além de servirem de criador para mosquitos, o que será quo o fdp que os deixou lá pensa que vai acontecer com os pneus? Evaporar?

Falta de vergonha na cara.
Bem deixado a porcaria para trás, Mandirituba estava bem próxima. Em uma parada para fotografar um lago, quando já estava montando na bicicleta, olhei para trás e vi um belo pé de plátano, com suas folhas douradas (anúncio do outono) refletindo o sol da manhã.

Plátano
Mais um pouquinho de pedal e cheguei a Mandirituba. Andei por algumas ruas de lá, tomei nota dos nomes das ruas e resolvi voltar pela BR-116, para diminuir o tempo de pedal, uma vez que a distância era a mesma. O movimento no sentido Curitiba era bem fraco, então voltei sem problemas. A rodovia, que agora é pedagiada, tem diversas pontes sem acostamento, o que é significa que atravessa-las é uma roleta russa. No geral, está bem conservada, mas se puder evite-a.
Total do pedal: 84,6 km em pouco mais de quatro horas, com quase um hora de paradas. Acumulado de subida: 1178 m. Média de 21 km/h.
Mais fotos: São José – Mandirituba.
Pois é, a primeira pergunta que veio à cabeça é: como está a BR?
E já que você está machucado, quem sabe não podemos marcar uma pedalada? Aí acho que consigo acompanhar, hehehheh
Puxa, entra ano, sai ano e nada dá gente marcar um pedal. Vamos sim!
ola amigo biker!!
parabens pelo site esta de otimo bom gosto, muito bonitas as paisagens da regiao ai.
grande abraço e muitas padaladas a vc ai