Pedal noturno

1 de junho de 2008 2 Por Renato

Quarta-feira passada nos reunimos para um pedal à noite, aquele de quase sempre, puxado pela Karina. A noite estava quente, estamos no final do outono, e como o final de semana prometia frio e tempo ruim, era pegar ou largar.

Juntaram 10 intrépidos pedaladores: Karina, Felipe, Claudinha, Clodoaldo, Dois Rafael, Galiano, Mano, Alexandre e eu. Destino? O número 1? Não, de novo não! Lembra aquela trilha que fiemos no feriado, com lama por todos os lados? Que tal?

Lá fomos nós. Em um destes feriados, acabamos conhecendo a tal trilha, no sítio do João Paulo, que permitiu a nossa passagem por ela, mesmo à noite. A trilha é mantida por ele, doido por Down Hill, e é muito legal, no meio de um capão de mato, cheio de pinheiros. Mas a primeira vez que fomos para lá, tinha chovido muito e por isto, impraticável pedalar. Tive de parar várias vezes para limpar os freios, tanto era o barro e folhas.

Fomos para lá, principalmente por estar bem seco, quase não choveu no mês de maio. Pegamos a entrada, que fica bem escondida, onde há uma plantação de milho, e chegamos a trilha.

Não dá para ver nada? Pois é, estava muito escuro! Aqui demos uma parada para reagrupar, a Claudinha, ainda se recuperando, estava com medo de machucar o joelho.

Chegamos ao final da trilha, isto é, de uma delas, pois são três, e subimos pelo campo para chegar à estrada. Bem no meio da subida, quebrou a corrente do RGG. Paramos para ajudar consertar. O Rafael brincou que tinha tanta luz que dava para tirar uma radiografia. Quase não precisou do flash.

Consertada a corrente, saímos da trilha e pagamos os conhecidíssimos estradões do Mergulhão. Fomos até a saibreira e descemos por uma trilha que corta uma plantação, até o cruzeiro. Parada para mais uma sessão de fotos.

Saímos dali e pegamos à direita, antes de chegar no descidão do pesque e pague, pegamos um atalho para chegar na igreja do Mergulhão. Este trecho já tentei fazer outras vezes, mas sempre peguei a porteira com cadeado. Desta vez tivemos sorte, estava aberta. Para variar, mais milho pelo caminho.

Fim do pedal, cheguei em casa 23:40, com 47 km rodados, uma fome desesperadora e feliz da vida. A temperatura, àquela altura estava em 19 °C, muito agradável para o pedal. O Rafael e o Galiano foram pedalando para Curitiba e conseguiram escapar da chuva que começou a cair por volta da meia hora da madrugada.

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