Salto Fortuna
Domingo foi o dia do Fortunax. Um Audax menos audacioso, porém muito mais divertido. Ideia surgida na listaventura (ingresso apenas por convite 😉 ), reunimos 15 pedaladores e mais alguns familiares que foram de carro até a entrada do Salto Fortuna.

Foto: Rafael Gassenr
A saída de São José foi com bastante neblina, mas estava até quente, uns 17 °C. Seguimos pela colônia Murici e dali para Papanduva da Serra, onde pegaríamos o temido caminho dos 3 mata-burros. A bem da verdade, a prefeitura andou pavimentado aquelas estradas e os mata-burros ficaram embaixo do saibro. Mas as subidas e descidas alucinantes estão lá. É só conferir.

Foto: Rafael Gassner
Logo chegamos no asfalto, uns 5 km para baixo do pedágio da BR-277. Logo é maneira de dizer, pois tivemos pneus furados e uma corrente quebrada. E no asfalto foi um salve-se quem puder. Todo mundo embalou a bike e curtiu a descida, pedalando a uns 50 km/h, uma vez que o movimento estava bem tranquilo. Um pouco antes de chegar no trevo para pegar a estrada da Anhaia, o sol brilhava forte e avistar dali a baia de Paranaguá e Morretes lá embaixo é sempre de tirar o fôlego.

Pausa para reagrupar a tropa!
Descemos o Anhaia na boa, pois a estrada está muito ruim (oba!), e ultrapassamos dois carros que desciam por ali, se arrastando nas erosões e nas pedras soltas. Lá embaixo mais uma pausa e seguimos ao posto do IAP para irmos, a pé, até o salto Fortuna.

Salto Fortuna
Uma caminhada de mais ou menos 2 quilômetros, dois rios para atravessar, um pouco de lama e muito mosquito, chegamos a cachoeira. E que cachoeira! Na base da queda tem um piscina com uns 30 metros de diâmetro e boa profundidade onde é possível tomar uma banho refrescante. A água é muito gelada, mesmo com um calor perto dos 30 °C. Mas vale a pena. Aproveitamos para comer alguma coisa e voltamos, pois a ideia era ir até o Porto de Cima sem passar pelo centro de Morretes, mas depois acabamos mudando de ideia e só cumprimos uma parte do plano original.
Lá pelas 4:00 da tarde chegávamos a Pousada Dona Siroba, para almoçar e conversar sobre o pedal. Este foi o primeiro, um tipo de pedal comemorativo, sem competição mas com muita camaradagem e que serviu para integrar o pessoal, que eu só conhecia da lista de e-mails.
Esperamos outro deste, segundo o Maurício, para o Saltinho, em Tijucas do Sul.
Para ver algumas fotos, clique na figura abaixo.
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Fala Renato! Legal ver suas pedaladas, são inspiradoras. Esse IAP é um colégio adventista? Se for morei nele de 1976 a 1978…
Abraço!
Ronaldo, o IAP é Instituto Ambiental do Paraná, que cuida dos parques e APAs (Áreas de Preservação Ambiental). Na verdade, o IAP dali é uma casa de um cidadão que anota o número de pessoas que sobem até a cachoeira e na volta dá baixa. Chama-se estação do Pau Oco!
muito legal,,
preciso ir nessa cachoeira!!!
É verdade, agora que me dei conta… O IAP onde morei, que não é o Instituto Ambiental do Paraná (rs) fica em Maringá. Meio longe da capital… rsrs
Olá Renato. Andei dando uma olhada em blogs de “bicicleteiros” e achei legal o fato de você gostar tanto assim do esporte. Sou jornalista e se puder, entre em contato comigo pelo email, por favor. Obrigada.
Olá, ha tempo procuro informações de como chegar ao Salto Fortuna… por favor pode me dar as dicas do percurso (moro em Pinhais, iria pela BR 277 sentido paranagua.) Agradeço a atenção.
Adilson, descendo pela BR-277 você deve entrar na estrada do Anhaia. Chegando lá embaixo, pega à esquerda e segue as placas do IAP.
Caro Renato, ja procurei essa entrada e ninguem sabe dela, nem o pessoal do pedagio… de umas dicas ai… obrigado
Grande professor Renato… procurando informações sobre o Salto da Fortuna no Google encontrei seu blog!!! Muito legal sua dedicação escrevendo e compartilhando fotos sobre o litoral Paranaense visto sobre duas rodas!!
Pelo que entendi, é necessário fazer parte da trilha a pé…neste caso, existe um local seguro para deixar a bike!? Seria o IAP?A ideia é descer no próximo final de semana!
Grato pelas informações e belas fotos, são inspiradoras!
Grande abraço!
Isso mesmo, Antonio. Porém, faz tempo que não vou lá. O IAP tem uma área grande ali, dá para deixar bike e carros e seguir para a cachoeira. Prepare-se, a água é muito fria! Obrigado pela visita.