Obama
Somente hoje li o discurso do presidente americano, Barack Obama. Levei um susto, pois o que ouvi na televisão não era o que estava escrito. Como sempre, a mídia destaca os pontos que ela acha interessante. Azar de quem não tem como consultar a fonte. Não vou comentá-lo, primeiro por não querer parecer piegas, depois por que existem muitos bons comentários por aí. Um que me chamou a atenção foi escrito pelo mestre Saramago:
Donde saiu este homem? Não peço que me digam onde nasceu, quem foram os seus pais, que estudos fez, que projecto de vida desenhou para si e para a sua família. Tudo isso mais ou menos o sabemos, tenho aí a sua autobiografia, livro sério e sincero, além de inteligentemente escrito. Quando pergunto donde saiu Barack Obama estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida. Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons: “Eu também, eu também.” Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.
Caro Renato,
tudo bem? Este é um comentário “out of topic”: gosto muito do seu blogue, e também por causa disso, vou comprar uma bicicleta e substituir o ônibus para ir estudar e trabalhar. Sei que há detalhes e questões difíceis de responder assim, mas um trajeto de uns 5 a 6 km (12 km ida e volta) é muito absurdo? Abraço.
Não, pelo contrário! É um caminho bastante curto, e apesar de não conhecer a topografia local, acho que vc não deva gastar mais do que uns 20 minutos para percorrê-lo. É isto aí, vamos de bicicleta!
Renato
Ok, bom saber. Desculpe trazer outra pergunta técnica, mas estou pensando em comprar uma bicicleta dobrável da Flexbike (www.flexbike.com), que está saindo por uns R$ 730,00 (frete incluso). Ela tem 6 marchas, é bem urbana e bom pra quem mora em apartamento e pode precisar deslocar a bike “na mão”. O que vc acha?
André… metendo a colher aonde não fui chamado, creio eu que isto vai depender de onde vc mora. Aqui em Recife, eu não compraria. QQ coisa diferente ou mais chamativa, vira logo alvo da cobiça dos outros. Eu se usasse uma bike para o dia a dia, para largar em locais abertos e não devidamente quardados, melhor investiria em um modelo básico, com poucos itens que chamativos e o mais discreta possível. E tb em um CADEADO decente. Tem uns excelentes da marca doberman que que têm segredos difíceis de quebrar e cabo de aço resistente! VEJA AQUI…http://www.megabikers.com.br/home.jphp?p=4748&d=ACESS%D3RIO+CADEADO+ONGUARD+DOBERMAN+12MM+9999
Eu tenho um. É bala!