A lenta mudança
Deu no UOL:
Primeiro foram as restrições às propagandas de cigarro, álcool e alimentos. Agora, a União Européia pode restringir a publicidade de automóveis movidos a gasolina. Foi proposta uma série de imposições aos comerciais de veículos, a fim de estimular a produção de modelos mais econômicos – e ambientalmente corretos.
Fabricantes de automóveis alemães e setores da mídia alertam para o impacto financeiro caso a medida venha a ser aprovada. Para dar o exemplo, o comissário para o meio ambiente da UE, Stavros Dimas, utiliza o híbrido Toyota Prius para trabalhar. Mesma atitude não é seguida por seus pares, adeptos de modelos de luxo das marcas Audi, BMW, Mercedes-Benz e Jaguar, movidos a… gasolina!
As propostas do órgão devem ser discutidas na primeira semana de junho, segundo a publicação “Spiegel Online”. Uma das idéias é que os anúncios de jornais, revistas, cartazes e TV assinalem o consumo de gasolina e o volume de dióxido de carbono emitido por quilômetro, no caso de veículos de grande porte. Podem ser banidas referências à rapidez ou ao “prazer de dirigir”. Documento da UE mencionam como objetivos “reformular a sociedade” e “mudar os hábitos de consumo e produção”. Será que vai pegar?
Fonte: Interpress Motor
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E aqui, restringir a publicidade de bebidas e suas vendas à beira de estradas federais e estádios de futebol (no caso do RS) é de uma dificuldade tremenda. Ai.
Eu já ficaria contente com uma lei restringindo o TAMANHO das placas publicitárias e outdoors existentes nas estradas e ruas.
Fico sonhando em ver placas (até mesmo aquelas que identificam os estabelecimentos) em tamanhos padronizados, não ver outdoors com propaganda de carros, sapatos, celulares…
É utopia minha?
Abraço
Acho que era muito mais viável incentivar o uso transportes alternativos (e implementar de forma correta no caso do Brasil) e a produção de carros menos poluentes, do que restringir a propaganda dos veículos poluentes, afinal de contas também tem que se respeitar a liberdade de expressão, inclusive na publicidade…
Mas não se está restringindo a propaganda de veículos! O que se discute é se um produto poluente deva ser vendido com uma proposta de coisa limpa, ecológica ou verde. Nisto eu concordo, como vender um carro e chamá-lo de Ecosport?