O dia em que perdemos um na trilha

O pedal desta quarta-feira prometia. Depois de esperarmos um tempão pela Claudinha, ela chegou um pouquinho atrasada. Coisas de quem tem de atravessar dois municípios para chegar até o posto Casil, em São José.
Como um pessoal vai participar da corrida de aventura em Pomerode, neste sábado, o pedal deveria ser leve. Todo mundo em cima da bike, lá fomos os nove para um giro de uns 50 km. Estavam lá: Karina, Claudinha, Tigre, Rodrigo, Ricardo, Clodoaldo, Samuel, eu e mais um que acabei sem saber o nome! Horário: 20:40.

Logo na saída paramos para ver a borracha do freio da Karina. Mais uns quilômetros e foi a vez do suporte do farol do Tigre, que quebrou, e o trocador do Clodoaldo que abriu o bico. Pára, desmonta, arruma, conserta, lubrifica e a Claudinha estranhou que o pneu estava meio vazio. Quando fui colocar a minha bomba, com manômetro, para ver a calibragem, pisei em algo, que estralou. Olhei para o chão e a bela embalagem de óleo da Shimano que ela havia comprado já era! Caramba, ela nem chegou a usar o óleo, apenas o Clodoaldo usou um pouco para lubrificar o trocador e a corrente, e o conteúdo ali, no chão.
Pedalamos mais um pouco, o velocímetro marcava uns 27 km quando chegamos ao trevo que ou sai para lá do pedágio, pegando à esquerda, ou à direita, sai no Avencal e começa o retorno para São José. Depois de muita discussão sobre qual caminho pegar, a opção foi pela direita. Pois bem, agora foi o pneu da bicicleta da Claudinha que esvaziou de vez. Estava furado, desde aquela primeira parada.

Pneu consertado, muito tempo perdido, resolvemos voltar e pagar uma estrada para encurtar a volta, pois já era tarde da noite. Nesta volta iríamos pegar uma trilha, que passa por dentro de umas plantações, que tem um single track bem legal, com erosão e trilho de tratores no chão. Quando chegamos perto da igreja vimos que o pessoal tinha se separado um pouco. Fiquei no meio de uma descida esperando pelos retardatários e quando vi as luzes das bikes, me mandei, para alcançar o pessoal que havia parado mais a frente. Ficamos parado esperando e nada.
O pessoal que havia ficado para trás não apareceu. Resolvemos voltar para ver o que havia acontecido e encontramos a Karina e o Rodrigo dizendo que haviam perdido a Claudinha. Voltamos pela trilha até o começo e nada dela. Paramos até na beira de um tanque para ver se ela não havia caído n’água. O Clodoaldo olhava até nas valetas e nada da menina. Liga para o celular dela e só chama. No dividimos e voltamos mais uma vez pela trilha e nada. Aí resolvemos que dois iriam até o posto buscar um carro e chamar a polícia, para ajudar na busca. Enquanto isto nos reunimos próximo da igreja para esperar e ver o que faríamos.
Pedi ao Clodoaldo que tentasse mais uma vez ligar para o celular da Cláudia. Não é que ela atendeu! Sabe onde ela estava? Já no posto, dentro do carro, com a bike guardada!
Alívio geral na moçada, alguns xingamentos para aliviar o stress e pernas para que te quero. Até agora não sabemos como ela chegou tão rápido até o posto. Outra, quando foi que ela se separou do grupo e por que ninguém notou nada. Chegamos no posto quando já eram 23:50.
Bem, pelo menos rimos um pouco, a chuva, que parecia próxima, não veio, ninguém se perdeu, e o treino até que foi bom!
- Trecho: 49 km.
- Temperatura na saída: 22 °C.
- Média: 21,1 km/h.
- Acumulado do mês: 213 km.
Hehehehe
Isso já aconteceu aqui. Uma noite de verão, saímos numa turma de uns 10. No meio do grupo, dois que estavam iniciando… então é natural que eles tivessem um ritmo mais lento.
Depois de uma subida longa, esperamos os dois novatos. Após a chegada deles e os 10 minutos que levaram para recuperar o fôlego, partimos. Ninguém se deu conta do morrinho que tinha logo depois (daquele tipo forte e bem curtinho). Um deles desceu pra empurrar a bici ali. Logo adiante, uma encruzilhada, que nós dobramos à direita e descemos um morro, ficando “invisíveis” para quem vinha atrás. Ele foi reto.
Na parada seguinte percebemos que havíamos perdido um. Aí foi gente pra todo lado procurar o cara. Depois de 2 horas, alguém recebeu uma ligação. O sujeito já estava em casa.
Detalhe: o apelido dele é PINTO. Então, aquela noite ficou conhecida como a “noite que perdemos o pinto na estrada”. 😀
Abraços
nossa, que aventura!! que susto hein, a dona claudinha! hehehe
muito legal,
beijos!
Oi Galera, somente agora puder ler o relato.
Prometo que na próxima quarta-feira, além de ser pontual, vou levar sinalizador, apito, celular e tudo o que for de equipto. de sinalização e localização.
Ainda bem que não deu tempo de chamar a polícia, que mico. rs rs
Mas eu fiquei preocupada com vcs, sabia que vcs estavam me procurando.
Até a minha dor de cabeça passou de tão rápido que voltei para ligar para vcs, nem achei ruim os paralelepípedos.
Na hora que chegaram no posto eu já estava de banho quentinho tomado e indo para a cama, até pensei em ficar esperando vcs, mas eu hein.. apanhar … tô fora rs.
Até o próximo.