Pedal do domingo
Depois de achar que não iria encontrar ninguém para o pedal de domingo, resolvo ligar para o Antônio e, combinado. Saímos às 6:30. Junto foi o Jadir, então o pedal foi tranqüilo, pois o Jadir já estava a dois meses sem pedalar. E lá fomos nós para a Colônia Murici.
Decidimos fazer um caminho novo. Pegamos um rua antes de chegar na Colônia e alguns quilômetros depois saímos depois da igreja. Aí seguimos em frente e na próxima bifurcação, à esquerda. Na saída, em São José, o tempo estava bom e parecia que o sol iria aparecer rápido, mas a medida que fomos em direção à serra do mar, pegamos neblina.

Por causa da neblina a temperatura se manteve agradável e mesmo depois que se ela se dissipou, o calor não apertou. Continuamos a pedalar e saímos na estrada da Malhada, um trecho asfaltado, que liga a BR-376 à Malhada. Paramos na Igreja de São Sebastião. A piazada estava se reunindo para a aula de catequese e não parava de chegar carros largando a meninada. Enquanto tirávamos algumas fotos, percebi que o pneu traseiro da minha bicicleta estava murcho. Já havia enchido uma vez no trajeto, mas agora, parece que já era. Como desde a última vez, não saio sem duas câmaras de ar, foi só trocar e seguir adiante.

Na próxima bifurcação pegamos à esquerda e este caminho nenhum de nós havia feito. Seguimos pedalando. Neste trecho algumas subidas mais íngremes mostrava que estávamos subindo, só não sabíamos para onde!

Chegamos em mais uma igreja, na verdade uma capela: Capela N. Sra. Aparecida, em Saltinho da Malhada, do lado da serra do mar.

Já faz algum tempo quero chegar atá a serra. Hoje chegamos muito perto. Acredito que estávamos a uns dez quilômetros, no máximo, mas deixamos para um outro dia. A serra que se vê ao fundo é a serra da Pedra Branca.

A partir daí sequer sabíamos o caminho de volta, mas de qualquer forma era só pegar todas à esquerda que a gente iria dar em algum lugar conhecido. Havia um mulher com filho de colo em um ponto de ônibus (sim, tem uma linha regular de ônibus naquela região) e perguntamos a ela se saía na Colônia Murici, ela confirmou, só disse que era muito longe!
Embora pedalar, então. O Jadir já vinha se arrastando, em cada descida ele lembrava que deveria haver uma subida igual ou pior a que havíamos descido e, assim fomos pedalando.

Dito e feito. Saímos na estrada do Avencal, lugar bem conhecido nosso. Aqui o Jadir já dava mostras que o pedal estava sendo duro para ele, mas continuou a pedalar. A gente parava um pouco para esperá-lo e mandava ver. A estrada do Avencal acaba lá na Colônia Murici e para alegria do Jadir só mais duas grandes subidas! Chegamos na Murici com o odômetro marcando 47 km. Estávamos de volta.



Mais treze quilômetros e estaríamos de volta. Resumo do pedal: foi um passeio, sem apertar muito mas com uma bonita paisagem de fundo. Vamos repetir o trecho, da próxima vez alcançando a serra do mar.
Trecho: 60,8 km, Temperatura na saída: 17°C.
Acumulado de abril: 270 km.
Maravilhoso o seu passeio, assim junto da natureza.
Eu também nao gosto de livros de auto- ajuda, mas também gostei da entrevista, às vezes é bom parar para pensar um pouco nas coisas realmente importantes da vida, o “ser” cada vez mais abandonado..
beijos